Barbosa diz que Brasil vive 'crise grave' e defende menor influência de partidos

Presidente do STF também negou a possibilidade de ser candidato à Presidência

IG

Brasília - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, afirmou nesta terça-feira que o país vive uma crise "grave" de representação política e de "legitimidade" e defendeu que o povo seja consultado com mais regularidade, após a presidente Dilma Rousseff propor na véspera o debate sobre um plebiscito que autorize um processo constituinte para a elaboração de uma reforma política.

Barbosa, que mais cedo nesta terça-feira se reuniu com Dilma, defendeu "diminuir, mitigar, não suprimir" a influência dos partidos na vida política brasileira e destacou ainda que a reforma política deveria criar um "recall”.

Barbosa, que disse ser favorável a candidaturas avulsas, considera que suplente de senador é "excrescência injustificável". "A sociedade brasileira está ansiosa para se ver livre desses grilhões partidários que pesam sobre seus ombros", disse o ministro, para quem o sistema deve mudar para viabilizar "pitadas de vontade popular".

Ele também se mostrou favorável à diminuição do peso político na promoção de juízes. Segundo ele, na conversa que teve com a presidente Dilma, defendeu a proibição de advogados atuarem em tribunais em que tenham parentes. "Estamos passando por momento de crise grave. O que a sociedade quer são respostas práticas rápidas", disse. "O Brasil está cansado de reformas de cúpula", acrescentou. Barbosa defendeu ainda a participação do povo na discussão das reformas. "O que se quer é o povo participando das discussões", afirmou.

O presidente do STF negou a possibilidade de ser candidato à Presidência da República no ano que vem, embora tenha se declarado "lisonjeado" de ter seu nome citado em pesquisas de opinião. "Não tenho a menor vontade de me lançar candidato a presidente da República", disse o ministro a jornalistas, ao ser questionado sobre uma pesquisa do instituto Datafolha que o apontou como favorito entre manifestantes que participaram de um protesto em São Paulo.

Fonte: O DIA

Excesso da PMERJ nas manifestações Brasileiras

Nós. Seres Humanos mortais temos a nossa vida, estudamos, trabalhamos, alguns com uma rotina exaustiva e estressante. Chegamos em casa no fim do dia e muita das vezes de mau humor acabamos sendo rudes com nossos familiares, que são as pessoas mais importantes do mundo. Comparamos agora a atividade  policial. Dia a dia no conflito, rotina extrema, exposição ao perigo, desvalorizados e sem qualquer reconhecimento. Se fez certo, não fez mais do que sua obrigação, se extrapolou, procedimento administrativo, sindicância, inquérito policial, ação judicial, demissão e até prisão. Ate aí o governo é omisso. Pois coloca nas ruas, policiais despreparados psicologicamente, emocionalmente e por que não dizer fisicamente. Quando eu era criança e se quer tinha problemas, minha mãe me levou ao psicólogo. Depois de adulto ja freqüentei o psicólogo, nao por ser doido (ate sou um pouco rs)( pouco só), mas pra aprender a lidar com a vida e com o mundo. E esses policiais? Nunca ouvi falar em psicólogo na atividade policial. Infelizmente a sociedade mais uma vez paga o preço da omissão do estado. Não podemos generalizar. A PMERJ possui em seus quadros, a maioria de homens de bem e que efetivamente querem fazer o bem, mas assim como a sociedade, os policiais também sofrem com a atividade extrema cotidiana. Isso não justifica, pois o cidadão que extrapola seus direitos e fere direito alheio deve ser tratado com o rigor da lei, assim também deve ser tratado o policial. Infelizmente a nossa jornada é extensa e a luta é árdua, mas eu sonho com um Brasil melhor. Sonho por um país de Brasileiros melhores, menos egoístas, menos mesquinhos e obviamente por um Brasil com governantes descrentes.

Manifestação em Petrópolis

CONCENTRAÇÃO PARA PROTESTO SEGUE NA TRANQUILIDADE

Foto: Mara Silva

Segue com tranquilidade a concentração para o protesto no centro de Petrópolis. A passeata está marcada para as 17 horas, mas desde as 15h que já era possível ver muita gente no local.

Agora 16: 30 horas, há pelo menos 500 pessoas ocupando a região da Praça e também as proximidades da Rua Dezesseis de Março. A expectativa é de que 13 mil pessoas participem da manifestação hoje.

A tropa de choque da Polícia Militar, está posicionada próximo à praça. Até o momento, não houve incidentes, e tudo segue na tranquilidade.

Texto Arthur Vieira
Fonte: #Petronews

Protesto em Duque de Caxias: 40 mil pessoas são esperadas para a manifestação desta sexta (21)

Mais de 40 mil pessoas são esperadas para a passeata em protesto contra o preço do transporte público marcada para acontecer na tarde de sexta-feira (21), em Duque de Caxias.

Os grupos, que marcaram o encontro pelas redes sociais, estão elaborando cartazes de apoio à redução da tarifa do coletivo da cidade, contra a corrupção e outros problemas. Algumas dezenas de pessoas começaram a se reunir em vários pontos da cidade no começo da tarde.

Conheça o que busca a manifestação:

MESMO SE ABAIXAR A PASSAGEM O ATO CONTINUA!

QUEREMOS:
1 - TARIFA ZERO
2 - FIM DA DUPLA-FUNÇÃO
3 - REESTRUTURAÇÃO IMEDIATA DAS RODOVIÁRIAS
4 - TRANSPORTE PÚBLICO DE FATO. COM QUALIDADE!

E depois vem: Ensino Integral, Obra da Kenneddy, Segurança, Água, Renda, Crack, Corrupção sem fim...

TEMOS QUE SER FIRMES GENTE. A FORÇA ESTÁ CONOSCO! CAXIAS ACORDOU!

TARIFA ZERO JÁ!

Manifestação no Rio de Janeiro. 1 Milhão de Pessoas na Rua (Foto: Reprodução da Internet)

Fonte: http://duquedecaxias.net.br/2013062149061/protesto-em-duque-de-caxias-40-mil-pessoas-sao-esperadas-para-a-manifestacao-desta-sexta-21

Vinte e quatro estados com manifestações marcadas para hoje

21/06/2013

Moradores de 24 estados brasileiros de todas as regiões do país irão participar de manifestações convocadas para hoje pela rede social Facebook, no que pode ser o maior protesto conjunto desde o início do mês.

Os protestos foram anunciados em Rondônia, Amazonas, Tocantins e Pará, no norte do país, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, no centro-oeste, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, no sudeste, Pará, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, no sul e Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e baía, no nordeste, além do Distrito Federal.

De acordo com os eventos criados na internet, 20 capitais deverã ser palco de protestos, como São Paulo e Rio de Janeiro, que estão entre as 11 capitais cujas autoridades anunciaram o anúncio da revogação do aumento das tarifas após o início das manifestações contra os aumentos dos transportes.

"Será para comemorar, mas vamos lembrar também as pessoas que estão sofrendo processo judicial por terem sido presas durante a manifestação, a criminalização dos movimentos sociais", disse à Lusa na quarta-feira a estudante Mayara Vivan, 23 anos, integrante do Movimento Passe Livre de São Paulo.

Os ativistas afirmam que protestam também pelas cidades que não reduziram custo das passagens. Segundo a "Folha de São Paulo", há 88 cidades com protestos marcados, se considerados o interior e o litoral dos estados.

Os protestos começaram no início de junho em São Paulo, exclusivamente contra a subida das tarifas dos transportes públicos, mas estenderam-se a outras cidades no Brasil e até a outros países.

A repressão policial às manifestações motivou outras pessoas a sairem à rua pela paz e pelo direito de manifestação, bem como outras queixas, entre as quais a corrupção e a falta de transparência.

Em particular, as manifestações criticam os elevados gastos com a organização de eventos desportivos como o Mundial2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, em detrimento de outras áreas como a saúde e na educação.