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Petrópolis pode ganhar 23 vagas de tratamento intensivo em 3 hospitais

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Criado em Sábado, 17 Agosto 2013 10:34

Foto: Marco Oddone

Uma audiência convocada pelo juiz Alexandre Teixeira de Souza foi realizada ontem, às 15h, na 4ª Vara Cível, para discutir soluções para a falta de vagas de leitos de UTI na cidade. Uma nova reunião ficou agendada para o dia 21 de outubro. O objetivo é avaliar os resultados das alternativas apresentadas ontem, quando três hospitais – Hospital Municipal Nelson de Sá Earp (HMNSE), Hospital Clínico de Corrêas (HCC) e Hospital Santa Teresa (HST) – levantaram a possibilidade de disponibilizar mais 23 leitos para pacientes que precisarem de tratamento intensivo. Somente neste mês, pelo menos duas pessoas morreram na fila de espera por vagas de UTI.

Estiveram presentes representantes do poder público – como o próprio prefeito e o secretário de Saúde –, da Secretaria Estadual de Saúde e de diversos hospitais públicos e particulares de Petrópolis, além do Ministério Público Federal e Estadual e a Defensoria Pública. O representante da Secretaria Estadual de Saúde anunciou o Programa de Chamamento de Instituições. O projeto será implantado no Estado do Rio com a intenção de incentivar o credenciamento de hospitais particulares à rede pública. Estão previstos 80 novos leitos para tratamento intensivo no estado. Destes, 20 seriam abertos em Petrópolis.

O HCC e o HST sinalizaram a possibilidade de ampliar em 10 leitos cada um as vagas de UTI para a rede pública de saúde. Já no HMNSE, há chances de serem abertos mais 3 leitos. A prefeitura afirmou que hoje a cidade conta com 43 leitos de UTI para a rede pública, incluindo os hospitais credenciados. O número ainda não é suficiente para suprir a demanda, já que ainda há pessoas que aguardam vagas e, neste mês, ocorreram pelo menos duas mortes de pacientes que aguardavam UTI. Para a defensora pública Andrea Carius, que estava presente na audiência, apesar de ainda não haver definições, o resultado foi positivo. “Percebemos que está havendo um esforço de várias esferas – prefeitura, estado, Judiciário e representantes da Saúde na cidade – para encontrar e viabilizar soluções. Esta primeira reunião já foi bastante positiva”, pontuou.

Fonte: Tribuna de Petrópolis